- 19:09
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Blé Blé Blé Blé ... não sei vocês, mas passei grande parte do ano desejando, planejando, esperando pelo Natal e, ele graciosamente chegou e tão rapidamente acabou! Assim como o ano de 2012, o dia de Natal passou tão rápido!
Eu sempre fui apaixonada pelo vinte e cinco de dezembro, e minha paixão sempre foi frustrada pela total falta de espírito natalino da minha família que, sempre fizeram da noite de vinte e quatro de dezembro apenas uma noite em que a família se reúne para jantar. NUNCA houve troca de presentes; NUNCA houve árvore de Natal; NUNCA houve um parente sequer que se sujeitasse a se vestir de Papai Noel e oferecer os presentes para as crianças, até porque, sempre houve um certo ar de competitividade entre os primos de quem ganhava mais e melhores presentes e, se posso ser sincera, eu sempre era a que menos ganhava, pois nosso casa nunca teve um grande poder aquisitivo para grandes presentes.
Melancolias e tristezas de lado, consegui transmitir pelo DNA para Sophia esse amor pela época de Natal. Sophia simplesmente enlouquece ao ver uma casa ou edifício decorado com luzes pisca-pisca, árvores e guirlandas enfeitadas fazem seus olhinhos brilharem e, saber que haverá um dia chamado de Natal e que nele o Papai Noel traz presentes é simplesmente fascinante. Se andamos pelas ruas e vemos casas decoradas ela insiste em dizer que todas são decoradas para ela porque ela ama o Natal.
Pois bem, a tão sonhada véspera de Natal chegou e, com a mudança e tudo o que estamos reformando em casa, decidimos que iriamos passar nós três em nossa casa nova –ou como Sophia insiste em nos corrigir, apartamento novo. Eu e papai fizemos um plano infalível para a colocada dos presentes embaixo da árvore, o plano era o seguinte: papai chamava a princesa até a sacada para procurar o Papai Noel no céu com seu trenó guiados pelas renas, enquanto isso, eu acomodava os presentes embaixo da árvore, assim que terminasse, papai iria até a porta da sala, gritava HO HO HO, batia a porta e entrava pela cozinha. OK OK, planos muito bem planejado e executado, se não fosse Sophia não querer sair da sacada alegando que era o papai imitando o Papai Noel #fail. A gente insistiu que não, que era o Papai Noel e que, AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA olha embaixo da árvore!!! Sério, achei que Sophia iria ter uma sincope! Ela simplesmente parou de respirar e pulava descontroladamente e gritava sem limite de decibéis.
Tá bom, tá bom ... hoje confesso que exagerei na lista passada para o Papai Noel, mas ainda estou naquela fase “faço pela minha princesa tudo aquilo que gostaria de ter tido na minha infância”. E, a cada presente aberto, era uma alegria, uma festa, uma gritaria.
De todos os presentes, o mais difícil de encontrar foi uma certa fantasia de Peter Pan, mas sou mamãe brasileira e não desistirei JAMAIS e consegui encontrar e, para alegria geral da nação, foi o presente mais amado. Alguém já tinha conhecido uma princesa que ame tanto o Peter Pan que desejasse uma fantasia?!? Eu não ...
Claro que houveram os presentes decepcionantes, como uma boneca que eu jurava que interagia e, na verdade, só faz xixi. E teve o episódio do presente dado antes da hora que, na propaganda além de mostrar que é super fácil manusear, inconscientemente indica para a criança que o brinquedo gira sozinho e, na verdade, não faz nada. Eu sabia que não girava, mas para a princesa, isso era parte integrante do brinquedo: ele girar! #publicidadefail
O cardápio foi mega simples, até porque a mamãe aqui é -1000 na cozinha! Strogonoff de frango com arroz branco e batata palha para a ceia e, torta de sorvete de sobremesa!
Eram passadas das 00:30 minutos e já estávamos todos na cama prontos para dormir. No dia de Natal, princesa acordou cedo, disposta a brincar com todos os novos presentes.
Para completar a festa, Natal na família é sinônimo de aniversário da bisa, vovó do papai! Então almoço em família; pena que este ano ninguém estava muito feliz, pois dia 23/12 foi aniversário de morte do biso, vovô do papai e marido da bisa, então ainda não havia clima para festa!
Pois é, e assim foi nosso tão amado e sonhado Natal! Agora já estamos na contagem regressiva para o Réveillon!
Beijos, Má
- 13:33
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No último post falei *AQUI* que nos mudamos há pouco tempo, e que nosso lar doce lar está de pernas para o ar, afinal, para entregar o mais rápido possível o nosso antigo apartamento que era alugado, nos mudamos em meio à obras! Havia móveis embutidos, carpete e as paredes estavam pintadas num tom de amarelo desânimo ... e para alegria da família Gorducho, colocamos pisos laminados, estamos decorando como nossos sonhos e as paredes sendo pintadas de uma cor que seja assim, nossa cara!
Para isso, escolhemos que o quarto da princesa seria pintado de cor de rosa e, para ficar ainda mais lindo, a princesa ajudaria nessa aventura inesquecível!
Foi simplesmente maravilhoso passa esses momentos únicos com minha lindeza e, vê-la tão contente por estar contribuindo para fazer do seu quarto seu mundo encantado.
E para aumentar a felicidade da mamis aqui, logo na primeira noite, princesa já dormiu em seu quarto. Verdadeira princesa!
Ah, antes que seja tarde e eu não consiga voltar aqui amanhã, quero aproveitar esse momento para deseja a todos os amigos do blog Mon Maternité um feliz Natal! Que o nascimento do Jesus seja diário na vida de todos nós, que possamos todos os dias ceiar em família, desfrutar de momentos maravilhosos com aqueles que amamos e que possamos presentar diariamente os nossos não somente com presentes materiais, mais também com palavras amorosas, gentilezas e muito amor!
Beijos, Má <3
- 16:22
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Saudades! Quantas saudades de estar no meu cantinho amado e querido, mas tudo foi tão rápido, tão intenso, tão corrido, tão tão tão que não tinha como escrever um post meia boca, era necessário um tempinho para que o post fosse digno de uma grande postagem!
Preparados?!? Então senta que lá vem história, porque o post promete ser longo e bem explicadinho.
Nasci em 1987 em Curitiba-PR e em 1991 nos mudamos para Umuarama, noroeste do estado do Paraná.
Em 1996, voltamos para a capital paranaense. Quando voltamos, moramos por um pequeno período de tempo no mesmo apartamento que nasci, depois compramos outro que morei até o dia que decidi que iria morar com papai e princesa.
Quando decidimos morar juntos, moramos na casa do papai, que morava com a Naná –mamãe do papai que não quer ser chamada de vovó (OI?????)- que saiu da casa para que nós formássemos nossa família. Lá fui triste, muito triste; não somente por ter sido assaltada mas também porque tudo lá era da minha sogra e não havia chance de nenhuma mudança.
Quando surgiu a ideia do estúdio do papai, foi preciso sair da casa, pois era num bairro bem afastado do centro da cidade e sabíamos que ele chegaria apenas de madrugada em casa, então decidimos alugar a nossa casa e com o valor do aluguel, pagar o aluguel de um apartamento próximo ao estúdio! Minha sogra decidiu voltar para casa e pagar o valor estabelecido, mas com o tempo a coisa apertou e ela saiu da casa e isso significou que a casa ficou vazia e nós sem o dinheiro para pagar o aluguel do apartamento que estávamos morando. A melhor opção foi colocar a casa a venda e comprar um apartamento.
Foram pouco mais de dois meses para apareceu um comprador para casa. Negócio acertado, o comprador iria financiar o valor com um banco e, segundo informações da imobiliária por nós contratada, em aproximadamente dois meses estaria tudo certo.
Nesses dois meses, a gente começou a procurar apartamento. Nossa primeira opção era comprar um apartamento no estilo cobertura, mas pequeno, existem alguns prédios aqui da capital são baixos e a cobertura na verdade é uma espécie de laje. Por que ter a tal da laje?! Para podermos voltar a morar com nosso cachorro que, nesse tempo, estava morando e cuidando da nossa casa. A gente ia todo dia passear, limpar e alimentar o Hendrix, mas não posso negar que era muito cansativo.
Quando compartilhei com meus pais essa ideia, eles odiaram! Disseram que era um absurdo a gente escolher aonde morar pelo cachorro! Logo trataram de procurar apartamentos próximo ao apartamento deles.
Um dia, minha mãe estava caminhando para o apartamento dela quando me ligou:
- - Filha, o nosso apartamento está a venda.
- - Que apartamento mãe, no seu prédio?
- - Não, no prédio que a gente morava antes de ir para Umuarama.
- - Ah, no mesmo prédio?
- - Não, o nosso apartamento. Anota o número e liga lá agora!
Eu, como boa filha que sou, obedeci e o corretor disse que estaria no apartamento em uma hora. Liguei pro papai e fomos ver. MEU DEUS, não tenho palavras suficientes para descrever a emoção que foi entrar no apartamento que nasci, e, para surpresa geral da nação, estava igual o dia que fui embora! Os móveis eram os mesmos de trinta anos atrás! Meus pais foram os primeiros moradores, depois houve um inquilino, alguém comprou e pronto, esses foram os moradores!
O preço estava muito bom, mas lembram-se que nossa casa estava no processo de compra por financiamento. O corretor do nosso “futuro” apartamento nos sugeriu que assinássemos um documento “segurando” o imóvel para a gente, e na inocência, a gente fez isso. Pois bem, da assinatura que tinha um prazo para assinarmos a papelada de compra para dez de setembro, ficou parado por mais três meses. Durante o processo, apareceram várias pendencias nossas que deveriam ser acertadas, daí eram certidões que venciam e daí o comprador que tinha que pagar sei lá o que mais! Só sei que foram SEIS MESES de enrolação, angustia, stress, oração! Até que no início de dezembro nós conseguimos nosso tão sonhado e desejado lar doce lar!
E sim ... minha primeira casa –ou apartamento- nada mais é do que o primeiro lugar que morei na vida! Estou escrevendo este post no meu quartoque um dia foi o quarto dos meus pais; o quarto da minha princesa era o quarto da minha irmã; o home office do papai era o meu quarto! Como o apartamento ainda estava igual há trinta anos, foram quase duas semanas para destruir (quase) tudo! Para completar, eu e papai que desmontamos móveis embutidos, pintamos paredes e fizemos a mudança! POR ISSO, ainda está tudo no quase lá!
O postde hoje é de celebração! Celebração daquilo que chamo de #vidanova #novavida. É um sonho realizado ter um lugar que você pode chamar de SEU! E mais, como eu sempre sonhei ... desde o piso até a cor das paredes. Óbvio que temos que ir devagar, com o tempo trocamos os banheiros, móveis da cozinha, mas os quartos e sala, serão e estarão como eu sempre sonhei!
Prometo vir num próximo post com fotos da época que eu morava e hoje, tenho que visitar a casa da vovó que é na quadra de cima para achar fotos antigas! Mas deixo aqui algumas fotos de como foi o processo de mudança!
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Antes ... |
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... durante ... |
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... pintando! |
Desculpem a ausência e a demora na explicação, mas só agora posso dizer que está tudo quase lá!
Beijos, Má
- 22:30
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